sábado, 13 de julho de 2013

Carta de uma professora


Colegas, é com grande mágoa que lhes vou relatar o seguinte caso: no dia 13 de Junho, na última 5.ª  feira, portanto, uma colega nossa foi agredida violentamente por um aluno dentro da sala de aula. Ouviram dizer alguma coisa?? Não! Andava tudo muito preocupado com as greves... Comunicação social?? Contactaram a RTP, a SIC e a TVI...Alguém disse alguma coisa?? Não. Quando é que vão dizer? Quando for um professor a agredir um aluno.

Por todo este silêncio, não me posso calar mais, até porque já atingi uma idade que não me permite assistir a tamanhas injustiças e a tamanhas incompetências por parte de alguns directores. Vou relatar o caso tal qual me foi dado a conhecer, depois de falar com a colega em questão e com alguns alunos da turma: a colega convidou o aluno a sair da sala porque estava a prejudicar o seu bom funcionamento. Este recusou, com é hábito nesta escola. Mandou chamar alguém da direcção que, rapidamente o encaminhou para o Gabinete de Apoio. O aluno fugiu de lá e foi novamente para a sala de aula, ameaçando a professora... Novamente a direcção foi lá buscá-lo. O aluno conseguiu entrar novamente no pavilhão quando a aula já estava a terminar...Entra de rompante na aula, ordena aos colegas para fecharem os estores, o que eles recusaram, dirige-se à secretária da professora, pegou na chave e trancou toda a turma e professora. Dirigiu-se à professora, dizendo «Agora nós»!; esta ignorou-o completamente, encaminhando-se para o lado oposto da sala. Aí, foi-lhe aplicado um violento murro, provocando-lhe perca de consciência... Depois, é o habitual: polícia, INEM, aluno em fuga e direcção a tentar abafar.

Psicologicamente a colega está devastada, pois continua a dar aulas à turma (CEF), tendo que encarar 3 alunos que, não estando presentes na aula no dias dos acontecimentos, estão muito felizes com o sucedido. A opinião dos colegas da escola é que também estes alunos teriam que ser suspensos. Tenho algum receio que este caso ainda não tenha terminado porque a colega está sem qualquer apoio da escola, seja a nível psicológico seja relativamente a assuntos ligados à sua agressão, nomeadamente junto do hospital.

Colegas, só gostaria que partilhassem esta minha preocupação... e vou dizer-lhes qual é a escola – EBI/JI Sopia de Mello Breyner, na OUTURELA – CARNAXIDE.





quinta-feira, 11 de julho de 2013

5 coisas que uma filha precisa
de ouvir do pai

Daniel Darling

Eu sou pai de quatro filhos fantásticos, três dos quais são meninas.

A mais velha tem 8 anos e, a cada ano que passa, fui-me tornando mais conservador no que lhes diz respeito.

Eu não sou um defensor do porte de armas, mas seria se fosse preciso para estar de pé na varanda fazendo uma espera ao primeiro tipo que se atrevesse a pedir para andar com uma das minhas filhas...

Agora a sério, adoro ter filhas. Para um homem, ter uma filha é uma coisa que o suaviza e lhe traz uma certa ternura para o seu espírito.

Nesse sentido, gostava de partilhar 5 coisas que qualquer filha precisa ouvir do pai:

1)  És bonita, e gosto muito de ti

Devia dizer isso à sua filha pelo menos uma vez por dia, e se calhar mais que isso. Dizer só de vez em quando, não chega.

Não sou psicólogo, mas as filhas que sabem que o pai gosta delas, crescem com maior confiança e tendem a evitar procurar estima nos lugares errados.

Ouvir dizer que é linda é oxigénio para a alma da sua filha. Faça-o muitas vezes de maneiras variadas e criativas.

2)  A tua mãe é bonita e gosto muito dela

O melhor presente que pode dar à sua filha é mostrar-lhe como um homem trata uma mulher.

Deixe-a ver em sim, mesmo que de forma limitada, o amor gratuito vindo de Deus entre um homem e uma mulher.

Diga à sua mulher diariamente que ela é linda, que a ama, e que está contente por ter casado com ela.

Diga-lhe que está comprometido com ela para toda a vida.

E diga estas coisas, de vez em quando, diante dos filhos.

3)  És de Deus e foste criada para a sua glória

As meninas frequentemente lutam contra a insegurança numa série de questões: o peso, a aparência, os amigos.

Talvez, por vezes, se sintam subestimadas ou sem importância, mesmo numa casa onde há amor. É por isso que você, como pai, tem de lembrar-lhes muitas vezes que são uma criação especial, que foram amorosamente formadas pelo Criador à Sua imagem.

Lembre-lhes as palavras de David: «Eu Vos louvo porque me fizestes como um prodígio», do salmo 139. Deve ser uma passagem muito usada na sua Bíblia e interiorizada nas suas filhas para os momentos de dúvida.

4)  Estás perdoada

As suas meninas hão-de errar. Hão-de pecar. Vão decepcionar.

Se a boa notícia que o evangelho traz não estiver no coração da família, podem crescer sem saber como fazer, nem o que fazer, com os pecados pessoais.

Tente evangelizar a sua filha e tente que ela o siga.

Treine nela a prática cristã vital do arrependimento e do perdão.

Arrependimento para o pecado próprio e perdão para o pecado dos outros. Faça-lhe saber que Jesus está sempre pronto para dar novos reforços de graças. Faça-lhe saber que essas graças são não só para ela, mas também para aqueles que a ferirem.

5)  Vales muito

Não deixe que sua filha beba o veneno cultural que mede o valor de uma mulher pela sua auto-suficiência ou pela sua destreza em desfazer-se da sua pureza.

Nem por um momento a deixe ser dominada pela mentira de que o desregramento sexual é mais do que uma escravidão da pior espécie, é mais que a forma como o inimigo rouba a criatividade, a beleza e a finalidade para que foi criada.

Ensine-a o que deve procurar num homem (dica: não os «bonecos» que vê na TV). Torne-a ciente da bela imagem de feminilidade pintada pelo Criador.

A sua auto-estima, a sua consciência de si mesma, o seu valor, estão ligadas à sua vocação, surpreendente, de filha de Deus.


* Numa próxima vez vou partilhar uma lista parecida sobre os pais e os filhos.




quarta-feira, 10 de julho de 2013

Miss Swaps








Parlamento da Bélgica,
dominado pela maçonaria,
debate eutanásia para crianças


O Parlamento da Bélgica
O Parlamento da Bélgica debate ampliar a actual Lei da Eutanásia aos menores de idade, com o fim de outorgar aos jovens e crianças decidir se acabarem ou não com a sua vida.

Conforme informou o jornal Avvenire, a proposta de lei poderia aprovar-se antes de Setembro. A prática foi apoiada por quatro senadores dos partidos com maioria absoluta – os socialistas e os liberais –, liderados por Elio Di Rupo, e pelos senadores dos dois partidos ecologistas. Apenas os democratas cristãos se opõem à proposta.

Elio Di Rupo
A Lei da Eutanásia na Bélgica entrou em vigor no ano 2002 e permite aos adultos submeter-se a uma injecção letal para pôr fim à vida em casos de doenças terminais, dolorosas ou Alzheimer. No ano 2012, o país registou o recorde de casos de eutanásia. Desde que a lei entrou em vigor, 1432 pessoas receberam a injecção.

O socialista Philippe Mahoux – um dos pais da lei que legalizou a eutanásia –, argumenta que com a proposta de lei «os médicos poderiam pôr fim à vida de uma criança, se se encontrar numa situação médica sem saída, em estado de sofrimento físico, psíquico constante e insuportável, e que apresente uma solicitude de eutanásia».

A proposta de lei não coloca limites de idade e só faz referência à «capacidade de discernimento» da criança, com «a garantia de que expresse algo que compreenda». Além disso, para a avaliação a lei propõe um teste psicológico elaborado por psiquiatras.

Philippe Mahoux
Os defensores da eutanásia argumentam a «extraordinária maturidade», que desenvolve a criança doente.

Outra condição da proposta é a autorização da injecção por parte de ambos os pais, a quem lhes garante um acompanhamento psicológico durante vários anos depois de autorizar a morte de seu próprio filho.

A proposta outorga aos doutores que devem injectar a eutanásia 7 dias para exercerem o direito de objecção de consciência. Em caso de opor-se à injecção, a «prática» passaria a um colega.

A política belga é dominada pela maçonaria irregular, a qual corresponde ao Grande Oriente de França e ao Grande Oriente Lusitano.




terça-feira, 9 de julho de 2013

Passos Coelho ultrapassa Sócrates


A notícia foi avançada no início deste mês pelo DN que explica como o Governo de Passos Coelho colocou mais pessoas que o do Sócrates.

A coligação PSD/CDS colocou em cerca de dois anos de mandato cerca de 4463 (à data) novas pessoas no Governo. Este é o mesmo Governo que, um mês antes, afirmava a que para reduzir impostos teria que se reduzir despesas.
Segundo o DN, «[q]uase dois anos depois das eleições, o Governo de coligação PSD/CDS já nomeou 4463 pessoas: 1027 para os gabinetes ministeriais, 1617 para cargos dirigentes da administração pública e 1819 para grupos de trabalho e outras nomeações».

Um dos casos foi publicado no Tugaleaks. Tratava-se de um jovem que, com apenas três meses de experiência, foi contratado para acompanhar as medidas da Troika. O jovem tinha apenas 21 anos.

Enquanto José Sócrates nomeou cerca de 54 novas pessoas por Gabinete, o Governo de Passos Coelho nomeou 73.

Os ministérios da Economia e o da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território são os que mais nomeações fizeram: 129 e 125, respectivamente.





sábado, 6 de julho de 2013

Bento XVI e Francisco consagram
o Vaticano a São Miguel


Os papas Bento XVI e Francisco consagraram hoje, 5 de Julho, o Vaticano ao Arcanjo São Miguel, Príncipe da Milícia Celeste na luta contra Satanás.

É muito significativo este acto, sendo conhecida a infiltração de Satanás em certos sectores da Igreja, incluindo no próprio Vaticano. Já Paulo VI havia alertado para o facto, dizendo que havia «cheiro a enxofre nos corredores do Vaticano».

Abençoados papas!






Encíclica escrita em conjunto
por Bento XVI e Francisco:



http://www.vatican.va/holy_father/francesco/encyclicals/documents/papa-francesco_20130629_enciclica-lumen-fidei_po.html






sexta-feira, 5 de julho de 2013

A mulher de César
[ Noronha Nascimento ]


Publicado em 16 de Junho de 2013, no Jornal de Notícias, por Marinho Pinto. Quando eles se zangam… (O texto está corrigido em termos de ortografia, pois apresentava alguns erros, ditos do «Acordo Ortográfico» de Santana Lopes-Cavaco-Sócrates)

Luís Noronha Nascimento deixou este mês (dia 12) a presidência do Supremo Tribunal de Justiça e jubilou-se, ou seja, deixa de trabalhar, mas continua com todas as regalias dos juízes no activo, incluindo as remuneratórias. O trajecto que o levou a presidente do STJ começou no início dos anos noventa. Primeiro conquistou o sindicato dos juízes, depois o Conselho Superior da Magistratura e, finalmente, o STJ.

Noronha Nascimento é daquelas pessoas que não olha a meios para atingir os fins. Os seus princípios estão orientados para os seus fins. Ideologicamente, é um estalinista puro, ou seja um indivíduo que é capaz de fazer alianças com o próprio diabo, se isso for útil ao que pretende. O seu granítico corporativismo judicial é como que uma síntese entre Béria e Torquemada. Os direitos dos cidadãos pouco interessam perante os privilégios dos juízes.

De uma ambição sem limites, instrumentalizou o sindicato dos juízes e o próprio CSM. Muitos acusam-no de, a partir do CSM, ter controlado o acesso ao STJ e, assim, ter formado, com amigos seus, o colégio eleitoral que haveria de o eleger presidente desse tribunal. O caso chegou a ser denunciado, mas sem quaisquer consequências. Todos se calaram, ou melhor todos comentavam em privado, mas publicamente agiam como se nada estivesse a acontecer, mostrando, assim, o que é, desde há muitos anos, o principal (des)«valor» da nossa República democrática: a cobardia.

A sua ilimitada vaidade levou-o a contratar, mal chegou a presidente do STJ, uma agência de comunicação e a alterar o site do tribunal para aparecer, logo na abertura, em lugar de destaque, a sua fotografia em pose provinciana de estadista. Enquanto todos os outros tribunais mostravam aquilo que se procura no site de um tribunal, o do STJ exibia a figura mefistofélica do seu presidente ladeado de bandeiras.

Em encontros promovidos por titulares de outros poderes de Estado, Noronha Nascimento dava sempre nas vistas pelo seu protagonismo de circunstância, normalmente exibindo aos anfitriões uma cultura geral do tipo Reader's Digest. Essa vaidade pessoal levou-o a degradar a própria dignidade de juiz, pois aceitou incumbências incompatíveis com o seu estatuto funcional, designadamente a de representar, em actos políticos no estrangeiro, titulares do Poder Político que ele poderia vir a ter de julgar.

Mas foi a decisão de mandar destruir as escutas de José Sócrates no processo «Face Oculta» que levantou dúvidas sobre a sua imparcialidade como juiz, já que o suspeito era nem mais nem menos o Primeiro-Ministro e líder da maioria política que aprovara, contra toda a nossa tradição judicial, algumas medidas tão queridas pelos conselheiros do STJ, nomeadamente a célebre «dupla conforme», ou seja, a impossibilidade de se recorrer para o STJ da decisão do Tribunal da Relação que confirme a decisão de primeira instância.

Portugal é dos países que tem mais conselheiros, porque, no final dos anos oitenta, o actual código de processo penal previa um recurso directo da primeira instância para o STJ. Isso foi aproveitado pelos juízes para aumentar o número de conselheiros de cerca de vinte para mais de setenta. Esse tipo de recursos acabou há muito, mas os conselheiros mantiveram-se (como se mantém o subsídio de habitação do tempo em que os juízes não podiam permanecer mais de seis anos no mesmo tribunal). É certo que, devido à crise económica e financeira, Noronha Nascimento só realizou parcialmente o binómio sindicalista de «menos trabalho e mais dinheiro». Os juízes do STJ têm hoje muito menos trabalho do que tinham quando ele foi eleito presidente e mantêm os seus principais privilégios.

Por outro lado, o filho de Noronha Nascimento conseguiu, durante o tempo em que o pai foi presidente do STJ, arranjar um emprego num organismo do Estado que dependia directamente de José Sócrates. Pode ser apenas coincidência, pode tudo ter corrido dentro da mais estrita legalidade e normalidade, mas, até por isso, Noronha Nascimento deveria ter-se recusado a apreciar o caso das escutas de José Sócrates e, sobretudo, não deveria andar a fazer insistentes declarações públicas sobre a irrelevância criminal de conversas telefónicas cujo conteúdo as pessoas ignoram. É que a um juiz não basta ser honesto, é preciso parecê-lo !!!





quarta-feira, 3 de julho de 2013

Marido de Maria Luís nomeado para a EDP

Jornal O Sol

Maria Luís Albuquerque
O marido da recém-empossada ministra das Finanças, jornalista dispensado há dois meses do Diário Económico, foi contratado pelo grupo EDP, avança a revista Visão. Maria Luís Albuquerque, na qualidade de secretária de Estado do Tesouro, concluiu a venda aos chineses de uma participação de 21,31% da empresa pública.

O ex-jornalista trabalhava no Diário Económico e tem no currículo também a agência de comunicação Cunha Vaz & Associados. Depois de a mulher chegar ao Governo, em 2011, deixou de exercer cargos executivos no jornal e acabou numa lista de cerca de duas dezenas de funcionários a dispensar pela empresa. Foi entretanto contratado a prazo como consultor pela EDP.

Esta operação de venda à Three Gorges, por 2700 milhões de euros, está a ser investigada pelo DCIAP e a agora ministra já teve de prestar declarações sobre eventuais pressões que terá sofrido durante o processo de privatização. O DCIAP quer saber se houve tráfico de influências depois de José Maria Ricciardi, presidente do BESI, ter sido escutado em conversas com Miguel Relvas e com Passos Coelho.





A tirania totalitária do Diabo

Nuno Serras Pereira

Anda tudo num grande alvoroço entretido com ninharias, comparativamente falando, que nos distraem das realidades fundamentais, dos princípios universais e absolutos que salvaguardam a eminente dignidade da pessoa humana, da família, da sociedade por aquela edificada, e do estado de direito, instrumento que esta segunda organiza para a servir, tutelando e promovendo o Bem-comum.

A guerra global – porque se trata de uma verdadeira guerra, com os seus estrategas, a sua propaganda, a desinformação, e com uma quantidade de vítimas sem precedentes na história da humanidade –, que se desencadeou contra o género humano, primeiro com a contracepção, logo com o divórcio expresso sem-culpa, em seguida com o aborto provocado, posteriormente com a procriação artificial, logo com a ideologia «gay» aliada à do género, depois com a obrigatoriedade da fraudulentamente chamada «educação» sexual nas escolas, agora com o infamemente apelidado «casamento» entre pessoas do mesmo sexo e dentro em pouco com a legalização da poligamia, da poliandria e finalmente a formalização legal da pederastia, da pedofilia e da bestialidade. Parece-vos exagero? Ainda não há muito, recorrendo a uma argumentação em bastante semelhante à usada no acórdão da última decisão do Supremo Tribunal dos USA, uma alemã que se sentia sexual e emocionalmente atraída por objectos reivindicou o direito a «casar» com o muro de Berlim, porque por ele se tinha apaixonado. Não, não era brincadeira. Infelizmente.

Detesto recorrer ao vocábulo «gay» para falar dos activistas que se intitulam tal. De facto, este termo era um dos mais belos da literatura inglesa até ter sido pirateado, corrompido e pervertido pelas milícias obversas. Mas já que preciso de me fazer entender a ele tenho de recorrer para combater essa malignidade asquerosa.

No boletim Infovitae tenho enviado informação bastante para que se perceba que a perseguição, que em diversos países tem sido movida contra todos os que reconhecem e promovem o casamento natural, por parte da ditadura «gay», é tão só um ténue sinal da selvagem ferocidade totalitária que nos espera se continuarmos neste torpor languido de quem só se preocupa com o seu conforto e com o dinheiro que pode ganhar ou perder, cuidando que olhando pelos seus interesses imediatos assegurará o seu bem e o seu futuro.

Apesar de em França o pseudocasamento entre pessoas do mesmo sexo ter sido aprovado há pouco, quem contra ele se manifesta pacificamente é agredido e preso pela polícia, seja criança ou velhinho, enquanto os energúmenos que o favorecem, não obstante os actos de violência são deixados em paz. Um jovem de 23 anos é condenado a quatro meses de prisão por protestar mansamente, um presidente da câmara arrisca quatro anos de prisão por se recusar, dizendo que prefere o patíbulo a fazê-lo, a realizar pseudocasamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Nos USA o Supremo Tribunal Federal derrubando uma parte essencial do Defense Marriage Act (DOMA) acaba de pôr todas as premissas que conduzirão inevitavelmente à admissão de um direito constitucional ao «casamento» entre «gays». Que um dos principais propósitos desta decisão consista na destruição do casamento e consequentemente da família é abertamente confessado por alguns dos ideólogos «gays» e do género. Ora a dissolução da família é o modo mais eficaz e directo de agredir o cristianismo e a Igreja, estorvando e obscurecendo a ideia de Deus, o acesso ao Divino por parte da razão humana.

Que o por detrás e o por dentro o desta tremenda conflagração global, desta violentíssima guerra total, esteja Satanás, é por demais evidente não só pelos meios a que recorrem e os propósitos a que se determinam mas também pela terminologia própria do Anticristo. De facto, quando a sentença do Supremo Tribunal dos USA, redigida pelo autoproclamado «católico» Anthony M. Kennedy, acusa os defensores do casamento Natural, criado por Deus e elevado, por Jesus Cristo, à dignidade de Sacramento, de «inimigos do género humano» está pervertendo, invertendo-a, a classificação dada pela Doutrina da Igreja ao Maligno, isto é ao Diabo, «mentiroso» e «pai da mentira» aplicando-a aos fiéis seguidores da Verdade, que é Jesus Cristo.

Quando a Igreja advertiu sistematicamente para as falsidades e os perigos do marxismo, do socialismo, do comunismo e do nacional-socialismo (nazismo) foi largamente ignorada ou alvo de chacota pública. Depois dos terrores e dos pavores desses totalitarismos devastadores do século passado todos reconhecem não só que a Igreja tinha carradas de razão mas também que se tivesse sido ouvida e levada a sério se teriam evitado as tragédias colossais que dizimaram centenas de milhões de pessoas inocentes. Ontem, num certo sentido, como hoje: as multidões, inclusive imensos católicos, ignoram sobranceiramente as exortações e admoestações da Igreja respeitantes à cultura da morte, ao derrancar da família, às consequências trágicas que daí advirão.

Asnos de duas pernas! Corações de calhau! Almas enregeladas! Mentes obtusas! Não entendem o que vos espera!? Insensatos!!! Roubar-vos-ão os filhos para os perverter; destruirão os vossos casamentos; sereis levados aos tribunais e condenados como inimigos da humanidade; enrabarão os vossos maridos; furtar-lhes-ão as suas sementes para fabricarem «filhos/produzidos» para si; farão de vós barrigas de empréstimo para os levar a termo; os filhos que tiverdes serão expropriados para utilidade pública, ou seja, para satisfazer a concupiscência desordenada dos novos politburos e seus sequazes. Desde a mais tenra idade, seguindo religiosamente os novos textos sagrados de Kinsey e W. Reich, serão iniciados e adestrados na maior variedade de exercícios sexuais, com treinadores altamente experimentados nas mais diversas técnicas de excitação oral, anal e demais perversidades que lhes são características. A reprodução será tolerada, em casos devidamente licenciados, como um mal menor para alimentar a experimentação genética e o fornecimento de entes engenhados de modo a garantir o maior prazer à procura lasciva dos sórdidos devassos.

Se o pseudocasamento «gay» é considerado um direito humano e quem com ele discorda é acoimado de inimigo do género humano a perseguição cruel é inevitável, os campos de concentração necessários, o espiolhar da vida privada uma condição indispensável da nova «liberdade», do caminho imperioso da novíssima ordem internacional (3 factos colhidos de uma crónica de Flávio Gonçalves: 1) «o governo americano (Obama) acede às nossas contas e perfis dos Google, Facebook, Skype, Apple e Youtube. 2) o orçamento de vigilância dos EUA ultrapassa os 75 mil milhões de dólares. 3) o governo dos EUA emprega 850.000 funcionários, tanto públicos como subcontratados, única e exclusivamente para reunirem e arquivarem os dados obtidos.»).

A Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa que nunca aceitarão celebrar as farsas fraudulentas que distorcem e invertem o desígnio do Criador e a Vontade do Redentor perderão os benefícios fiscais até agora concedidos em virtude do trabalho e promoção do bem comum. Disso resultará um aumento da pobreza, da marginalização, um eclipse dos serviços de saúde, de orfanatos, de serviços de adopção. O estado procurará apropriar-se dessas obras directamente ou por interposta instituição aumentando o seu domínio, poder e controlo sobre os indivíduos atomizados, emurchecidos na sua condição de pessoas.

«Naturalmente» os dissidentes e hereges que hoje infestam alegre e impunemente a Igreja Católica criarão, sob a batuta de Obama, Hollande e Cameron (ou seus sucessores), um cisma semelhante ao que ocorreu em Inglaterra com Henrique VIII.

Muitos cuidarão que exagero e que isso nunca nos poderá vir a suceder. A esses respondo com as palavras do magistral P. George W. Rutler: «The surest way to persecution is to say, 'It can't happen here.'».

Acordemos pois enquanto é tempo e ponhamos mãos à obra, mais fiados na Graça de Deus do que nas nossas forças, mas dando tudo o que podermos para com ela cooperarmos. Não esperemos que os outros digam ou façam, comecemos com o pouco que temos caminhando com a Cruz para a Verdade que é Cristo que os outros nos seguirão no caminho para Ele.

Entretanto seria muito importante que os Prelados deixassem a mania de serem misses simpatias e reaprendessem de Jesus Cristo, tal como nos é apresentado pelos Evangelhos e pela Tradição da Igreja.

E se um Papa pode dizer, com toda a razão como é evidente, que um cristão não pode ser anti-semita, também poderá afirmar imperativamente que um cristão não pode aceitar ou concordar com o aborto e a sua legalização, nem com os comportamentos homossexuais e o pseudocasamento entre pessoas do mesmo sexo.

Mas como poderão os cristãos e o resto do mundo acreditar se grande parte dos que se dizem católicos e que têm as maiores responsabilidades políticas e legislativas contradizem sistematicamente por palavras e por acções a Lei Moral Natural e os Mandamentos da Lei de Deus? Acrescendo que não são alvo de nenhuma sanção canónica, que de si, por justiça, lhes era devida, e se apresentam à Sagrada Comunhão recebendo-a de mãos episcopais e cardinalícias, e por estes são “reconhecidos” como católicos, quando não mesmo convidados a preleccionar ao povo de Deus. Há algo de muito podre nesta Igreja peregrina…

Se alguém (miraculosamente) leu até aqui, não se esqueça de não enviar, de modo nenhum, este texto a ninguém. Estes disparates não se propagam, apagam-se. Imagine lá o que é que as outras pessoas ficariam a pensar de si por divulgar esta excreção de uma mente doentia e delirante.





sexta-feira, 28 de junho de 2013

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O que a canalha que nos desgoverna
consegue destruir

Avenidas novas...

Marcos Pinho de Escobar











Álvaro Barreirinhas Cunhal tem agora a sua avenida em Lisboa. Dei comigo a pensar que tal glória dever-se-ia à sua qualidade de ilustre cidadão soviético ou de stalinista exemplar, magno benfeitor das Rússias do Politburo com a adição em grande do Portugal ultramarino. Mas parece que não. Segundo o Presidente da Câmara de Lisboa a homenagem deve-se à «coerência» e à «coragem» do antigo dirigente comunista. Fiquei elucidado. Coerência em quê? Coragem para quê? A obra não conta, apenas o empenho em executá-la. Tudo isto faz-me recordar a fórmula de uma sociedade política bem ordenada, segundo o grande estadista católico Gabriel García Moreno. Para o governante equatoriano a liberdade deveria ser assegurada a tudo e a todos, excepto ao mal e aos que praticam o mal. Há para aí quem sustente que a cunhalíssima artéria lisboeta radica no reconhecimento da «memória histórica». Pode ser, mas trata-se de uma memória, no mínimo, hemiplégica.
O humanista…

Com o patrão Brejnev






domingo, 23 de junho de 2013

Amigos de Olivença
contra «Acordo Ortográfico»


Moção aprovada na Assembleia Geral
do Grupo dos Amigos de Olivença
(22 de Junho de 2013)

Considerando:

1 – o carácter eminentemente patriótico do Grupo dos Amigos de Olivença;

2 – a preservação da identidade nacional como factor determinante da causa de Olivença e da própria sobrevivência da Nação portuguesa;

3 – a defesa da língua portuguesa como factor de preservação da cultura e da identidade nacionais;

4 – o atentado que constitui à língua portuguesa, e portanto à identidade nacional, e portanto à Nação, e portanto à causa de Olivença, o chamado «Acordo Ortográfico»;

a Assembleia Geral do Grupo dos Amigos de Olivença, reunida em 22 de Junho de 2013:

1 – repudia a adopção do chamado «Acordo Ortográfico» como grave atentado à língua, à cultura, à identidade nacionais e aos interesses da Nação;

2 – saúda e une-se às várias entidades individuais e colectivas da cultura portuguesa – dos mais variados quadrantes políticos – que têm desenvolvido um trabalho de esclarecimento sobre esse atentado à língua pátria;

3 – decide que o Grupo dos Amigos de Olivença não adoptará doravante esse instrumento antinacional em qualquer das suas publicações ou documentos.


Lisboa, 22 de Junho de 2013


aa) Heduíno Gomes, Carlos Consiglieri, Gonçalo Feio, José Dinis Marques, Raúl Oliveira e António Falé. Aos signatários juntou-se o Presidente da Assembleia Geral, Humberto Oliveira.





quinta-feira, 20 de junho de 2013

A diferença entre 1964 e 2012

(da net)

Situação: O fim das férias.

Ano 1964: Depois de passar 15 dias com a família atrelada numa caravana puxada por um Fiat 600 pela costa de Portugal, ou passar esses 15 dias na praia do Castelo do Queijo, terminam as férias. No dia seguinte vai-se trabalhar.

Ano 2012: Depois de voltar de Cancún de uma viagem com tudo pago, terminam as férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, seborreia e diarreia.

Situação: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno.

Ano 1964: Não se passa nada.

Ano 2012: As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e diarreia.

Situação: O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas, assim que entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poder fazer uma fisga.

Ano 1964: O director da escola vê, pergunta-lhe onde se vendem, mostra-lhe a sua, que é mais antiga, mas que também é boa.

Ano 2012: A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta da escola.

Situação: O Carlos e o Quim trocam uns socos no fim das aulas.

Ano 1964: Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Dão as mãos e acabam por ir juntos jogar matrecos.

Ano 2012: A escola é encerrada. A SIC proclama o mês antiviolência escolar, O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI insiste em colocar uma equipe de reportagem à porta da escola a apresentar o telejornal, mesmo debaixo de chuva.

Situação: O Jaime não pára quieto nas aulas, interrompe e incomoda os colegas.

Ano 1964: Mandam o Jaime ir falar com o Director, e este dá-lhe uma bronca de todo o tamanho. O Jaime volta à aula, senta-se em silêncio e não interrompe mais.

Ano 2012: Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin. O Jaime parece um Zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno incapacitado.

Situação: O Luís parte o vidro dum carro do bairro dele. O pai caça um cinto e espeta-lhe umas chicotadas com este.

Ano 1964: O Luís tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à universidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido.

Ano 2012: Prendem o pai do Luís por maus-tratos a menores. Sem a figura paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua irmã de que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís torna-se amante do psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante meses o caso em estudo, bem como o Você na TV do Manuel Luís Goucha.

Situação: O Zézinho cai enquanto praticava atletismo e arranha um joelho. A sua professora Maria encontra-o sentado na berma da pista a chorar. Maria abraça-o para o consolar.

Ano 1964: Passado pouco tempo, o Zézinho sente-se melhor e continua a correr.

Ano 2012: A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego.Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zezinho passa 5 anos de terapia em terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a Maria por trauma emocional, ganhando ambos os processos. Maria, no desemprego e cheia de dívidas suicida-se atirando-se de um prédio. Ao aterrar, cai em cima de um carro, mas antes ainda parte com o corpo uma varanda. O dono do carro e do apartamento processam os familiares da Maria por destruição de propriedade. Ganham. A SIC e a TVI produzem um filme baseado neste caso.

Situação: Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um ter chamado «chocolate» ao outro.

Ano 1964: Depois de uns socos esquivos, levantam-se e cada um para sua casa. Amanhã são colegas.

Ano 2012: A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma grande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio a averiguar factos. Emitem-se programas documentários sobre jovens problemáticos e ódio racial. A juventude skinhead finge revolucionar-se a respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.

Situação: Fazias uma asneira na sala de aula.

Ano 1964: O professor espetava duas valentes lostras bem merecidas. Ao chegar a casa o teu pai dava-te mais duas porque «alguma deves ter feito».

Ano 2012: Fazes uma asneira. O professor pede-te desculpa. O teu pai pede-te desculpa e compra-te uma Playstation 3.